- Construção Coletiva
- Agenda Territorial
- VI CONFINTEA
- CONAE
- PNE
- FNPE
- FNE
- CNAEJA
- CNE
- Centros de Referência
- Reuniões Técnicas
- FUNDEB
- PBA
- PNLD - EJA
- Economia Solidária
- Memória e História
- Transdisciplinaridade
- Pesquisa-ação
- Conexões Internacionais
- Links
- Revistas da EJA
- Divulgação
- Fale conosco
- Ir para a página inicial
Módulo VI – Educação de Temas Específicos: Ambiental, Gênero, Étnico-raciais, Especial
Ementa: Educação Ambiental na prática educacional, Educação para o reconhecimento do Gênero e a Diversidade Sexual, Educação das Relações Étnico-Raciais, Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
Professores: Dinorá de Castro Gomes, Girlane Maria Ferreira Florindo, Marly de Jesus Silveira e Simone Aparecida Lisniowski
Período: de 27 de abril a 31 de maio de 2015 – Créditos 03
Estimado(a) Cursista,
Sejam bem-vindos(as) a este espaço de construção de nossa aprendizagem na Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede na Diversidade – CTARD e Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede em EJA – CTAREJA.
Desejamos a todos(as) boas leituras / visionamentos e bom aprendizado!
Orientações para Estudo do Módulo VI
Estimado(a) cursista,
Estamos iniciando o Módulo VI – Educação de Temas Específicos – e queremos convidá-lo(a) a compartilhar conosco da problematização de temas pertinentes à prática educacional, com especial destaque às questões relacionadas aos estudantes da EJAT (Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores). Esses temas são: educação para o reconhecimento do gênero e da diversidade sexual; educação das relações étnico-raciais; educação das pessoas com necessidades educacionais específicas e educação ambiental na prática educacional. Todos eles tratam de ampliar o conceito de alteridade, no que tange a possibilidade de construirmos uma educação que verdadeiramente promova autonomia e emancipação na vida e no trabalho dos jovens, adultos e idosos trabalhadores que constroem conhecimento em nossos espaços de aprendizagem.
Como você pode perceber trata-se de um módulo abrangente e que, nesse momento, traz pontuações introdutórias. Apostamos na sua curiosidade e ousadia investigativa para ampliar suas leituras, elaborações teóricas e diagnóstico da realidade para reconhecer, eticamente, a presença desses temas. Estaremos disponíveis para socializar mais informações e conhecimentos acerca desse módulo e assim nos constituirmos em um grupo ainda maior, na Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede na Diversidade/CTARD- Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede em Educação de Jovens e Adultos (CTAREJA), que luta por uma educação que reconhece a diferença.
Nesse período, de 27 de abril a 31 de maio você terá disponibilizado orientações e materiais específicos para o estudo/trabalho de cada tema.
Há sugestões de vídeos, texto para leitura e reflexão, uma bibliografia de suporte e indicação de sítios que disponibilizamos para o aprofundamento dos diálogos e do seu aprendizado.
A avaliação do módulo VI será assim dividida:
- Educação ambiental na prática educacional: 25 pontos
- Educação nas relações étnico-raciais: 25 pontos
- Por uma educação inclusiva para pessoas com necessidades educacionais específicas: 25 pontos
- Educação para o reconhecimento do gênero e a diversidade sexual: 25 pontos
Desejamos a todos(as) um bom aproveitamento!
Dinorá de Castro Gomes, Girlane Maria Ferreira Florindo, Marly de Jesus Silveira e Simone Aparecida Lisniowski
TÓPICO 1 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÁTICA EDUCACIONAL
"Entre pedras cresceu
a minha poesia.
Minha vida...
Quebrando pedras
e plantando flores."
(Cora Coralina)
É com a alegria do encontro, no ritmo pulsante de nossos corações, conectando nossas águas pelas fibras das novas tecnologias, que os cumprimentamos. Estaremos juntos durante este módulo e, na sensibilização de nossa conexão com a Educação Ambiental, caminharemos animados rumo à construção de uma intervenção transformadora.
Neste tópico refletiremos e discutiremos sobre a educação ambiental buscando compreender esse tema em suas dimensões e contextos: econômicos, políticos, sociais e culturais.O objetivo é propiciar ao educador de EJA momentos de aprendizagem onde possamos juntos aprofundar o estudo do tema, compreendendo esse professor como um sujeito ecológico e um educador ambiental em potencial. Outra intenção é apoiar a reflexão sobre o desenvolvimento de ferramentas teórico-práticas para realização de intervenções pedagógicas no campo ambiental. Como você pode perceber trata-se de um tema muito abrangente, mas, nesse momento, trabalharemos com apontamentos introdutórios, um despertar para o universo da Educação Ambiental. Para seu aprofundamento, disponibilizaremos outros referenciais para ampliar suas leituras e suas elaborações teóricas e práticas.
O desenvolvimento desse tópico se dará por meio da indicação de dois textos base, e a apreciação de quatro vídeos, que serão trabalhados e discutidos no fórum pertinente.
Texto 1. Carvalho. Isabel Cristina de Moura. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL, in Educação ambiental no Brasil, Coleção Salto para o Futuro. TV Escola. Ano XVIII boletim 01 - Março de 2008. Disponível em:
Texto 2. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que é um documento elaborado por pessoas de vários países do mundo, publicado durante a Rio-92, que se tornou referência para a Educação Ambiental. Disponível em:
http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/texto%20complementar%20c.pdf
Visione experiências de Intervenção Local em:
- GO - município de Novo Gama / OnG SERPAJUS. Blog: http://serpajus.blogspot.com.br
- DF - Ceilândia/ Sol Nascente - Lagoa do Japonês. Blog: Nascente: http://nascentessite.xpg.uol.com.br/inde
TCC de Marize Rocha: http://ctareja.fe.unb.br/ava2014/pluginfile.php/257/mod_page/content/20/2014_MarizeRaimundadosSantosRocha.pdf
Notícia na Globo-DF TV: http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-1a-edicao/v/iniciativa-de-moradores-do-sol-nascente-em-ceilandia-ajuda-na-preservacao-da-natureza/2534820/?fb_action_ids=523701101019295&fb_action_types=og.likes
Vídeo 1. “Antes que a casa caia”- Filme 14`57” veiculado 1º Circuito de cinema Tela Verde, patrocinado Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Cultura e IBAMA.
Vídeo 2. “A História Secreta da Obsolescência Programada” – Filme 52`17”. Direção: Cosima Dannoritzer. Apresentação: Arte France Televisión Española, Televisió de Catalunya em coprodução com Article Z Media 3.14 Producción: Davina Breillet.
Vídeo 3. “Icologia”. Filme 26`06` de 22/09/2004 . Direção/argumento de Angelo Lima. Roteiro/edição de de Diogo Garcia. Produção e cenografia: Úrsula Ramos. Apoio cultural: Pinnacle Produções Várias premiações no Brasil, dentre elas VII FICA - Troféu João Bênio - Melhor produção goiana; III Cine Amazônia - Prêmio Chico Mendes - Melhor documentário.
Vídeo 4. “A Carta da Terra – valores e princípios para um futuro sustentável” 24´00”. A Carta da Terra é produto de um diálogo intercultural a nível mundial, sobre valores compartilhados e objetivos comuns, que ocorreu durante a década de 90. Este diálogo é a principal fonte de legitimidade da Carta da Terra como um guia ético, cujo texto final foi aprovado num encontro da Comissão da Carta da Terra na sede da Unesco, em Paris, em março de 2000.
2. Textos Complementares
a) Relatório Final da Rio + 20. Disponível em:
http://hotsite.mma.gov.br/rio20/wp-content/uploads/relatorio_consulta_Publica_FINAL.pdf
b) Declaração Final da Cúpula dos Povos. Disponível em:
http://cupuladospovos.org.br/2012/06/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-na-rio20-2/
c) Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras (es) Ambientais e Coletivos Educadores - Volumes 1, 2 e 3 Brasília: MMA/DEA, 2005 a 2014. Disponível em: http://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-ambiental/category/101-serie-desafios-da-ea
d) Layrargues, Philippe Pomier (Coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/livro_ieab.pdf
3. Atividade Avaliativa:
a) Será considerada para avaliação a participação interativa no Fórum: Valor: 25 pontos.
Procure discutir, após a leitura dos textos base, e a apreciação dos vídeos indicados, as questões a seguir:
- O que lhe chama a atenção nesta temática sobre a Educação Ambiental?
- Como você compreende a relação entre a Educação Ambiental e a EJAT?
- Quais as questões ambientais apresentadas nos vídeos? (apresente-as em suas múltiplas dimensões: sociais, econômicas, ambientais, culturais, históricas)
- Em que as questões apresentadas nos textos e nos vídeos se relacionam com o contexto escolar ou com seu Projeto de Intervenção Local / PIL?
- Escolha um dos vídeos apresentados e prepare uma proposta de atividade/aula para a sua sala de aula, ou comunidade onde você atua, utilizando esse vídeo.
- Nos “Textos Complementares”, itens C e D, indicamos quatro livros com artigos que apresentam um pouco da diversidade e amplitude da discussão da Educação Ambiental. Percorra por esses artigos. Escolha um e desenvolva um parágrafo comentando algum aspecto que você considera relevante.
- Bom Trabalho e Aprendizagem!
TÓPICO 2 - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
A Educação das Relações Étnico-Raciais é um espaço curricular em construção nos ambientes do sistema educacional brasileiro, para implementar determinação da LDBN 9394/96 – Leis 106392003/11645-2008 que torna obrigatório o ensino da História e culturas afro-brasileira e africanas na educação básica pública e privada. Visa desencadear processos de reflexão teórico prática interdisciplinares, fundamentais para desenvolver nas pessoas e grupos, a consciência da necessidade de combater injustiças sociais originadas na hierarquização das diferenças humanas. Contribui na promoção de relações democráticas no interior da escola, com inovações pedagógicas criadas para desconstruir práticas de exclusão enraizadas na cultura cotidiana, tais como manifestações de racismo, discriminação e preconceitos contra negros, indígenas, pessoas e grupos correlatos.
A meta é instituir uma ética de respeito a todos os povos e culturas, e de convivência pacífica e solidária entre grupos e pessoas, pelo conhecimento e valorização de suas histórias e de suas diferentes maneiras de viver.
Na proposta deste tema específico os principais objetivos são:
- Apropriarmo-nos dos principais conceitos que embasam o debate atual sobre as relações raciais no Brasil;
· Refletir sobre a educação das relações étnico-raciais como conjunto de conhecimentos e práticas sociais integrados e integradores da educação formal e informal de jovens e adultos trabalhadores, conforme direitos e deveres universais, individuais e singulares, explicitados no ordenamento jurídico da nação.
O tema está apresentado em material básico composto por seis textos e um filme, a ser enriquecido com fontes complementares indicadas e compartilhadas entre os participantes da rede.
Passo a passo do percurso para o tema Educação das Relações Étnico-Raciais:
A - Leitura de dois textos concisos introdutórios:
Texto 1 - FILICE, Renísia Cristina G. Educação das Relações Étnico-Raciais no contexto da Educação de Jovens e Adultos. Disponível em PDF. (2p. e 1/2) – apresenta as conexões da temática com os temas específicos tratados no Módulo V. Disponível em: http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/Textos_Educacao_das_Relacoes_Etnicorraciais%20a.pdf
Texto 2 - MELLA, José Villar. Anotações históricas introdutórias: sobre o conceito de raça e sobre a trajetória dos negros no Brasil. Texto de trabalho s/d cedido pelo autor. Disponível em PDF. (5p.). Disponível em:
B – Leitura aprofundada dos textos básicos que norteiam o estudo:
Os três primeiros (textos 3; 4 e 5) explicitam os conceitos fundamentais e situam fatos históricos e questões atuais que tensionam o debate no âmbito das observações de pesquisa, das lutas do movimento social e das demandas por políticas públicas educacionais específicas. Com o texto 6, cujo teor também está expresso no filme indicado, temos o desafio epistemológico de envolver uma relação de continuidade entre diferentes formas de produção e organização, conhecimento e desenvolvimento humanos, observando possibilidades de diálogo entre diferentes maneiras de viver, por meio de suas narrativas antigas/contemporâneas ou da tradição ancestral; ou ainda aproximando modernidade/oralidade/escrita, abordados no texto A tradição viva e no filme africano Keita! A herança do Griot.
Texto 3 - MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Texto de trabalho, s/d, cedido pelo autor. Disponível em PDF. (15p.) Disponível em:
Texto 4 - SANTOS, Sales Augusto. Racismo, discriminação e preconceitos. Salto para o futuro/TVEscola. www.TVEBrasil.com.br/Salto. (6p.)
Disponível em: http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/texto_2_-_SANTOS_S._A_Racismo_discriminacao_e_preconceitos%20b2.pdf
Texto 5 - SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação. Porto Alegre, RS, ano xxx, n.3 (63), p. 489-506, set./dez. 2007. Disponível em arquivo PDF. (14p.). Disponível em: http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/texto_4_-_Silva_P._B._G_Aprender_ensinar_e_relacoes_etnico-raciais_no_Brasil%20b4.pdf
Texto 6 – BÂ, Amadou Hampaté. A tradição viva. In Metodologia e pré-história da África – volume da coleção História da África, distribuída pela Fundação Palmares, p. 167-214. (42p.). Disponível em: http://ctareja.fe.unb.br/ava2014/pluginfile.php/257/mod_page/content/20/A%20tradi%C3%A7%C3%A3o%20viva%20-%20Amadou%20Hampat%C3%A9%20B%C3%A2.pdf
Filme – KOUYATÉ, Dani. Keita! A herança do griot (Keita! L'héritage du griot). Burkina Fasso, 1995, 94 minutos. Disponível em: https://youtu.be/0c7bR9YDwVI
Sinopse: O velho griot Djeliba deixa sua aldeia do interior e se instala na residência da família Keita para realizar uma missão: a iniciação do menino Mabo nas tradições familiares, cuja origem remonta a Sundjata Keita - o fundador do Império do Mali. Mas as diferenças entre a memória preservada pela oralidade e a história ensinada a Mabo na escola geram um clima de tensão entre o valor da tradição e as exigências da sociedade africana moderna. O foco da tensão será a divergência entre o conhecimento histórico ensinado na escola e a memória história preservada pelos tradicionalistas.
C – Atividade avaliativa:
Após esse percurso, dirija-se ao Fórum do Módulo VI - Educação de Temas Específicos - Tópico Educação das Relações Étnico-Raciais, para sistematizar sua reflexão e compartilhar com os colegas. O valor é de 25 pontos.
A construção da educação emancipadora exige ousadia na criação e desenvolvimento de ações político-pedagógicas inovadoras, ainda que principiantes. Elabore sua argumentação, descreva e defenda uma proposta de ação possível de ser experimentada em uma ou mais das nossas comunidades escolares de EJAT. A proposta deve prever ações que observem e relatem africanidades recriadas na vida cotidiana local, aproximando-as de narrativas tradicionais de matriz africana e das formas contemporâneas de inserção social, rumo ao reconhecimento e valorização da identidade e valores civilizatórios negro brasileiros.
Referências complementares:
GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: Brasil. MEC/SECAD. Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal n.º 10.639/03. Brasília: MEC/SECAD, 2005. (Coleção Educação Para Todos). Disponível: http://forumeja.org.br/files/me000376.pdf
_________________. Cultura negra e educação. Revista Brasileira de Educação, ANPED, n.23, mai./jun./jul./ago./2003, p.75-85.
PIRES, Rosane de Almeida (coord.). Educação de Jovens e Adultos. In: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: MEC/Secad, 2006, p.101-119. Disponível>Diversidade Étnico-Racial (15p.)
VIEIRA, Paulo Alberto dos Santos; SILVÉRIO, Valter Roberto. Tempos presentes. Políticas públicas contra desigualdades étnico-raciais na educação brasileira: as leis 10639/2003 e 11645/2008. (sem referência)
COSTA, Cândida Soares; OLIVEIRA, Iolanda. A população negra na história da educação brasileira.(sem referência)
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. A questão racial na política brasileira (os últimos 15 anos). Tempo Social – Revista Sociologia USP, São Paulo, 13(2), p.121-142, novembro/2003.
FLORES, Élio Chaves. Etnicidade e ensino de história: a matriz cultural africana. Tempo -dossiê, v.11, n.21, junho 2007, p.65-81.
BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; TONELLI, Fernanda. Imagens e representações de negros e indígenas. In BARBOSA, L. M. A.(org.) Relações étnico-raciais em contexto escolar: fundamentos, representações e ações. São Carlos: EdUFSCar, 2011, p.41-53.
ADICHIE, Chimamanda. Os perigos de uma história única. Vídeo YouTube, 18’.
Video conferência, proferida pela Professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, da UFSCar/SP, em maio de 2011, 80’. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZUtLR1ZWtEY
http://www.emdialogo.uff.br/content/devagar-escola - poema/rap
Vídeo sobre exposição de mapas professor Rafael Sânzio - UnB O Brasil africano. Disponível em:
Textos básicos do CIGA: A África brasileira: população e territorialidade. Disponível em:
http://www.hypeness.com.br/2013/09/video-criancas-nao-nascem-preconceituosas-mas-aprendem-a-ser/
TÓPICO 3 - POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS
"O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético
e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros."
(Paulo Freire)
Prezados(as) cursistas,
Nesse tópico estaremos abordando as questões relativas à educação das pessoas com necessidades educacionais específicas, a partir da compreensão das singularidades desses sujeitos e na perspectiva de uma efetiva ética inclusiva que permeie a relação educativa e a vida em sociedade, em particular no mundo do trabalho.
A ampliação do debate acerca dos direitos humanos no cenário mundial repercute na esfera da formulação das políticas públicas que tratam dos direitos das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades∕superdotação. Nos últimos dez anos, o Brasil tem se destacado internacionalmente pela transformação de suas políticas públicas no campo da educação especial, buscando romper com concepções assistencialistas ou clínicas e investindo em ações de cunho educacional, tendo em vista a inclusão social destes cidadãos.
Neste módulo, vamos aprofundar o estudo sobre o direito à educação para jovens e adultos com necessidades educacionais específicas. Optamos pelo termo “necessidades específicas” em substituição ao termo necessidades especiais por entendermos que as “necessidades específicas” de uma pessoa, em um contexto educacional democrático devem ser consideradas e atendidas individualmente, seja uma situação ligada a uma deficiência ou não. Alunos com altas habilidades/superdotação, por exemplo, também apresentam necessidades específicas e dois alunos com AH/SD não possuem as mesmas necessidades.
Nossa intenção é proporcionar uma reflexão acerca das diferentes concepções de deficiência e a relação com o reconhecimento desta população (e sua luta), com a garantia de seus direitos e da necessária articulação entre a proposta de uma educação inclusiva (educação para todos) e a educação de jovens e adultos. Nosso objetivo fundamenta-se em garantir o direito à acessibilidade e à educação para os estudantes com necessidades especificas de aprendizagem. Mesmo com inúmeros mandamentos legais e documentos nacionais e internacionais que nos apontam diretrizes para a educação inclusiva, esta ainda não é uma realidade de fato. A inclusão educacional exige que entendamos e demos respostas às dificuldades escolares não só tendo os alunos como focos, mas considerando as limitações existentes em nossos sistemas de ensino e em nossas escolas. O desafio, portanto, implica numa nova visão de necessidades educacionais específicas que, além das dos alunos, traduzem-se por necessidades das escolas, dos professores e de todos os recursos humanos que nelas trabalham.
Como estratégia de estudo, disponibilizamos três textos básicos e dois vídeos, objetivando uma reflexão individual e coletiva acerca do nosso papel na garantia de uma efetiva aprendizagem e participação dos sujeitos com necessidades específicas (sujeitos com deficiência, sujeitos com transtornos globais do desenvolvimento e sujeitos com altas habilidades/superdotação) nos espaços escolares. Antes mesmo de irmos para nossas leituras, já pensemos sobre as seguintes indagações: Temos governo e educadores, realmente, vontade coletiva de tornar nossas escolas inclusivas? Só depende dos educadores e das escolas mover tal alavanca? A articulação entre as políticas públicas para a remoção das barreiras existentes é tarefa de todos nós. Mas não dependem de boa vontade e sim de efetivas ações que garantam o funcionamento de escolas de boa qualidade para todos e com todos.
Estes materiais apresentados deverão ser discutidos e aprofundados no Fórum relativo à temática e na elaboração de um texto reflexivo, de forma a articular a temática a sua prática pedagógica e, possivelmente ao seu Projeto de Intervenção Local- PIL.
Textos básicos
Texto 1: DINIZ, Débora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson Rufino dos. Deficiência, Direitos Humanos e Justiça. SUR - Revista Internacional de Direitos Humanos. Volume 6, Nº 11, dez-2009. p. 65-77. Disponível em:
http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/8216/1/ARTIGO_DeficienciaDireitosHumanos.pdf
Texto 2: CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: do que estamos falando? Disponível em: http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=238
Texto 3: SIEMS, Maria Edith Romano. Educação de jovens e adultos com deficiência: saberes e caminhos em construção. Educação em Foco. Juiz de Fora, v. 16, n. 2, p. 61-79, set 2011/fev 2012. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texton-031.pdf
Vídeo 1 – “História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil” 60` – Realizado pela Secretaria Nacional de Promoção do Direitos da Pessoa com Deficiência/ Secretaria de Direitos Humanos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M\
Vídeo 2 - “Cuerdas”– Filme Curta Metragem 10`52” Direção: Pedro Solis Garcia. Traduzido e legendado por José Carlos Filho. Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol Disponível em: https://demimatravesdemim.wordpress.com/2014/03/21/cordas-legendas-em-portugues/
Vídeo 3: Os surdocegos em busca da comunicação. Direção e roteiro: Christian Camilo, Fabíola Panegassi –Projeto Experimental de Jornalismo: PUC-Campinas. Disponível em: https://youtu.be/5Ya2_luDzes
Textos complementares
BELARMINO, Joana. O que vê a cegueira: desatando os nós de uma experiência. Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/~joana/textos/tecni06.html
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm
GLAT, Rosana; FERNANDES, Edicléa Mascarenhas. Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira.Inclusão:Revista da Educação Especial. Brasília, Ministério da Educação: SEESP, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao1.pdf
MONTEIRO DA CRUZ, M., MONTEIRO, A. (2013). Acessibilidade cognitiva para o letramento de jovens com deficiência intelectual. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 21(74). Dossiê Educação de Jovens e Adultos; Editoras convidadas: Sandra Regina Sales & Jane Paiva. Disponível em: http://ctareja.fe.unb.br/ava2014/pluginfile.php/257/mod_page/content/20/CRUZ_E_MONTEIRO_EPAA_2013.pdf
SONZA, Andrea Poletto. Acessibilidade e tecnologia assistiva: pensando a inclusão sociodigital de PNEs. / Andréa Poletto Sonza (org.) ... [et al.]. 2013. Série Novos autores da Educação Profissional e tecnológica: MEC/SETEC.
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_referencia/acessibilidade-tecnologia-assistiva.pdf
Legislação http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
Atividade Avaliativa:
1) Participação no Fórum de Discussão: (Valor: 10 pontos)
Após a leitura dos textos indicados, discuta as seguintes questões:
a) A partir da leitura de Diniz, Barbosa e Santos (2009) e da apreciação do Documentário “História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência” discuta com os colegas: quais as contribuições do modelo social de deficiência e da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2008) para formulação das políticas públicas direcionadas a esta população, no Brasil? E qual é o papel das pessoas com deficiência nessa formulação? Qual o impacto nas políticas públicas de educação?
b) De que forma as concepções dos(as) profissionais da educação sobre as necessidades educacionais específicas podem repercutir na organização das práticas pedagógicas e contribuir para gerar processos de inclusão ou exclusão escolar dos sujeitos de aprendizagem com estas características?
c) Considerando as leituras já realizadas (apoie-se também nos textos complementares) e após a análise do vídeo 2, “Cuerdas”, responda: como você vê a atitude da Menina Maria diante de seu colega com deficiência? Para você educador/a,ainda lhe falta algo para ter uma postura como a de Maria? Reflita.
2) Elaboração de texto reflexivo acerca dos principais desafios para a inclusão de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades∕superdotação na educação de jovens e adultos trabalhadores. Procure ressaltar aspectos que, para você,são importantes para se pensar a educação inclusiva, hoje. Considere sua própria experiência como educador/a, fazendo relação entre pontos levantados nos texto se a realidade da sua escola. Se possível faça a articulação com seu Projeto de Intervenção Local/PIL (Valor: 15 pontos)
Bom Estudo. Profundas reflexões. Excelente Trabalho!
TÓPICO 4 – EDUCAÇÃO PARA O RECONHECIMENTO DO GÊNERO E A DIVERSIDADE SEXUAL
Prezad@s Cursistas,
Neste tópico refletiremos e discutiremos sobre Gênero, ou seja, a construção social e cultural do que é feminino e do que é masculino e sua correlação com as políticas públicas; discutiremos também sobre Diversidade Sexual, considerando como a pessoa se identifica e se sente, como masculino ou feminino, relacionando a seu desejo e a seu comportamento. Essas questões necessitam de um olhar mais atento para que, a escola, de maneira geral, e nós educadores não sejamos apenas reprodutores de processos sociais que consolidam diferenças entre o masculino e o feminino, e que geram desigualdades.
Para que o debate seja qualificado, indicamos textos básicos relacionados aos temas, eles são acompanhados de sugestões de bibliografia e filmes/vídeos, para aprofundamento dos temas e que podem ser trabalhos e discutidos em sala de aula com os estudantes.Sugerimos que assistam a um curta metragem, para discussão sobre:
Vídeo 1 - os papéis determinados nas relações de gênero: “Acorda, Raimundo... Acorda!!!” Filme 15`22” Roteiro e Direção: Alfredo Alves baseado na rádio novela de José Ignacio Lopez Vigil. Disponível em: https://youtu.be/HvQaqcYQyxU
Vídeo 2 - sobre gênero e educação: “Vida Maria” Filme 8`35” Roteiro e Direção de Márcio Ramos.3º.Prêmio Ceará de Cinema e Video -1995. Disponível em: https://youtu.be/zHQqpI_522M
Para fazer o debate destes vídeos/filmes leiam o artigo Institucionalização de políticas públicas de promoção da igualdade de gênero: sistematizando trajetórias de iniciativas nacionais e internacionais. Disponível em:
http://ctareja.fe.unb.br/ava2014/pluginfile.php/257/mod_page/content/20/MOMOInstPolGenero2013.pdf
Além disso, sobre diversidade sexual, sugerimos que pesquisem sobre propagandas que incluem o tema da aceitação/preconceito em relação à diversidade sexual, como por exemplo a propaganda disponível em: https://youtu.be/6C9NpaeHAc4 e leiam o texto “Sexualidade, Sociedade e Política” para iniciar o debate sobre preconceito e Diversidade Sexual. O texto está disponível no link:
http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/Sexualidade_SociedadePolitica.pdf
A atividade avaliativa será postada no tópico respectivo da temática estudada:
1) Elaborar um roteiro de perguntas para trabalhar um dos vídeos em sala-de-aula com os alunos, considerando o texto sobre gênero e política pública: (Vale 15 pontos):
Colocamos como um passo-a-passo para elaborar as perguntas de debate:
a) Identifique o tema central do filme e faça uma lista.
b) Faça uma tempestade cerebral anotando sem analisar muito, todas as idéias que você observou estarem presentes no filme. Quais são os temas, processos, conflitos, questões, críticas apresentadas no filme?
c) Depois da tempestade cerebral, observe todas as idéias jogadas na folha que você escreveu e procure organizá-las em conjuntos ou categorias, procure classificá-las de acordo com a sua ótica, agrupe as idéias, processos, conflitos, problemas, soluções e questões.
d) Depois de ter organizado as idéias em grandes conjuntos, procure estabelecer nexos e relações entre elas, eixos, ou processos que as articulem e as organizem dentro de uma visão mais dinâmica e mais processual.
e) Que perguntas fazer? Selecione aquelas idéias, questões, processos que você listou. Após a leitura do artigo, inclua as situações que você problematizou em sua análise e que agora você consegue ter uma visão clara de sua dinâmica. A partir dessa compreensão, elabore perguntas geradoras de discussão. Observe no seu cotidiano quais são as questões que gostaria de trabalhar.
f) Ao desenvolver o seu roteiro de perguntas, busque o debate sobre colocado por Denise Cristina Momo e outros no texto sobre Institucionalização de políticas públicas de promoção da igualdade de gênero: sistematizando trajetórias de iniciativas nacionais e internacionais, para assim articular as questões do filme com o texto e seu cotidiano.
2 – Pesquise uma propaganda ou vídeo que aborde a questão da diversidade sexual. Poste o link para os colegas explicando porque escolheu essa propaganda/vídeo. A partir do vídeo e da leitura do texto sugira um breve roteiro para trabalhar esse tema em sala-de-aula com o vídeo/propaganda sugerido. (Vale 10 pontos).
Bom trabalho, boas discussões!
Textos complementares
· A Construção da Agenda de Gênero no Sistema Educacional Brasileiro - Nina Madsen Link: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5127/1/2008_NinaMadsen.pdf
· Políticas Públicas de Estado e eqüidade de gênero
http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE01/RBDE01_05_NELLY_P_STROMQUIS.pdf
· Limites e possibilidades de uma ação educativa na redução da vulnerabilidade à violência e à homofobia -http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n58/a05v1658.pdf
· Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual -http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais-1/catalogo/orgao-essenciais/secretaria-de-direitos-humanos/brasil-sem-homofobia-programa-de-combate-a-violencia-e-a-discriminacao-contra-lgbt-e-de-promocao-da-cidadania-homossexual/view
· Discriminação de Gênero em Contexto de Desigualdade Social e Ético-Racial -https://politicaspublicasdegeneroetniaegeracao.files.wordpress.com/2014/01/mod2_unidade2_texto1.pdf
· Diversidade sexual na escola: representação dos educadores -http://revistadireitobh.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/841/512
VIANNA,Claudia Pereira&UNBEHAUM, Sandra “O Gênero nas Políticas Públicas de Educação no Brasil”. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, p. 77-104, jan./abr. 2004
http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/genero%20texto%201.pdf
http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2012/3/466_660_publipg.pdf
· Sexualidade e Orientação sexual: homem ou mulher, que pergunta é essa?
http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/40/Sexualidade%20-%20texto1.pdf
· Trabalhadoras: feminização das profissões e ocupações http://tedis.unb.br/images/pdf/YannoulasLivroTrabalhadorasFinalCompleto.pdf
Genero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/escola_protege/caderno5.pdf
MOMO, Denise Cristina et al. Institucionalização de políticas públicas de promoção da igualdade de gênero: sistematizando trajetórias de iniciativas nacionais e internacionais. HOLOS, [S.l.], v. 1, p. 188-202, mar. 2013. ISSN 1807-1600. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/1296/650>. Acesso em: 20 Abr. 2015. :http://dx.doi.org/10.15628/holos.2013.1296.
DANILIAUSKAS, Marcelo. Relações de gênero, diversidade sexual e políticas públicas de educação: uma análise do programa Brasil sem homofobia. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, University of São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06072011-095913/>. Acesso em: 2015-04-20.
BRASIL. MEC. Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Cadernos SECAD, Brasília, DF, SECAD, maio 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/escola_protege/caderno5.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2014. [ Links ]
· http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FEAA3403E09B2/TrabalhonaCapital.pdf
Sites e blogs brasileiros:
https://feminismosemdemagogia.wordpress.com/
https://ensaiosdegenero.wordpress.com/
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/
Sugestão de filmes:
Olhos azuis (luta contra o racismo e prática feminista)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bC-aT1PhciU
Estamira (condição das mulheres negras no Brasil)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=v9ik-M5k0K4
Libertárias (feminismo de ideologia operária e anarquista)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1NLfEnfKBmw
Meninos não choram (construção da identidade gênero e orientação sexual)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aOarssJWHhI
Alfie – O sedutor
A cor púrpura
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9_W2g1TiIc4
Minha vida em cor de rosa (homossexualidade e transexualidade)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=D5IEZFA4Pzs
TEXTOS BÁSICOS E COMPLEMENTARES: