
Histórico
O Núcleo Bandeirante é uma cidade-satélite do Distrito Federal. Conhecido anteriormente como ¨Cidade Livre¨, foi a primeira ocupação dos candangos, sendo posteriormente urbanizada e tornando-se uma das cidades-satélites do Distrito Federal. No Núcleo Bandeirante pode-se encontrar a Casa do Pioneiro, a estação ferroviária Bernardo Sayão e a Paróquia Dom Bosco, que são os principais pontos turisticos do Núcleo Bandeirante. A cidade é uma das localidades mais tradicionais do Distrito Federal. A área onde hoje se localizam o Núcleo Bandeirante, a Candangolândia (Velhacap) e o Museu Vivo da Memória Candanga (ex-Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira ou Hospital do IAPI) constituiu um dos principais núcleos anteriores à inauguração de Brasília. Esta área formava um conjunto em que cada local cumpria uma função dentro do contexto da construção da nova capital federal. A Velhacap, posteriormente denominada Candangolândia, tinha função administrativa; o Núcleo Bandeirante, função comercial e o HJKO, função hospitalar. Definindo-se o papel que cada núcleo desempenhou nesse contexto, a velha discussão sobre onde nasceu Brasília dismistifica-se. As duas localidades surgem ao mesmo tempo e possuem a mesma importância histórica.
Como parte das obras de infra-estrutura necessárias à construção de Brasília, foram abertas pela Novacap, no final de 1956, as principais avenidas do Núcleo Bandeirante, mais tarde conhecido como Cidade Livre. O local em que foi implantada a cidade, fora do perímetro do Plano Piloto, pertencia às fazendas goianas Bananal, Vicente Pires e Gama. O loteamento estava destinado a ter uso exclusivamente comercial e por esse motivo não eram fornecidos alvarás para residências. Sua existência estaria limitada ao período da construção de Brasília (1956-1960). Os lotes foram cedidos em sistema de comodato, isto é, a escritura não era definitiva e deveriam ser devolvidos à Novacap no final de 1959. Para incentivar a vinda de comerciantes para a região a localidade também estava livre do pagamento de impostos. Daí a origem do nome Cidade Livre.
De acordo com o Censo do IBGE da 1ª Inspetoria Regional de Estatística Municipal do Estado de Goiás, responsável pelo 1º recenseamento feito no território do DF, já em julho de 1957 o Núcleo Bandeirante contava com uma população de 2.212 habitantes, dos quais, 1.328 eram homens e 874 mulheres. As edificações, em número de 342, eram todas em madeira recobertas com chapas de alumínio, zinco e até mesmo com palha. A energia elétrica e a iluminação eram garantidas por motores e geradores de propriedade particular, pois ainda estavam em conclusão as obras da Usina Hidroelétrica de Saia Velha. A captação de água, por sua vez, era feita no córrego Vicente Pires. As ruas de chão batido evidenciavam o caráter provisório da cidade. No período das chuvas os moradores conviviam com a lama e no período da seca com a poeira vermelha do solo do Cerrado. Era muito comum na época, avistar animais como emas, tatus e lobos-guará, espécies dessa região de Goiás.
No Núcleo Bandeirante foram concentradas as atividades de prestação de serviços e comércio. Em 1957, de acordo com o recenseamento, já existiam armazéns de secos e molhados, casas de tecidos, restaurantes, barbearias, tinturarias, marcenarias, açougues, farmácias, escolas (duas), cinema, bares, pensões e hotéis. Estes últimos, mesmo em madeira, ofereciam o conforto de colchões de molas. Também foram implantados locais para os cultos religiosos como uma igreja batista, um local para cultos kardecistas e uma igreja católica. Destes, ficou mais conhecida a Igreja São João Bosco, cujo pároco, o Padre Roque Viliati, é sempre lembrado na história da cidade pelos trabalhos desenvolvidos na comunidade.
A propaganda intensa sobre a construção da cidade que divulgava o papel da obra para o desenvolvimento do país e as vantagens financeiras oferecidas fizeram com que o fluxo de pessoas, que para cá se deslocavam, fosse aumentando com o passar dos anos. Os acampamentos não tinham acomodações suficientes para abrigar os trabalhadores que chegavam, muito deles, com suas famílias. Começaram a surgir, então, as vilas não oficiais, as chamadas invasões, ao redor dos acampamentos das construtoras. Na Cidade Livre não foi diferente. Em 1960, antes da inauguração de Brasília, a cidade já contava com uma população de 12 mil pessoas, abrigadas irregularmente nas próprias casas comerciais, hotéis e também nas invasões: Morros do Urubu e do Querosene, Vilas Esperança, Tenório, IAPI, e Sarah Kubitschek. Esta última surgiu em julho de 1958 e era formada, em sua maioria, por migrantes nordestinos que vieram para Brasília fugindo de uma das piores secas que assolou a região. Como estratégia para a sua manutenção no local, os moradores deram o nome da esposa do presidente Kubitschek à invasão. Para solucionar o problema dessa e de outras invasões foram criadas as cidades satélites do Gama e Taguatinga, para onde foi transferida a maioria dos moradores. Apesar desta medida, as invasões não foram totalmente erradicadas porque a vinda de pessoas para Brasília continuou e isto gerava maior demanda por moradias.
Com a aproximação da inauguração de Brasília, em abril de 1960, começavam os boatos de desmontagem da Cidade Livre. Teve início, então, um movimento de moradores e usuários da cidade que reivindicavam a sua fixação, contrariamente ao estipulado pela Novacap. O Movimento Pró-Fixação e Urbanização do Núcleo Bandeirante (MPFUNB), foi apoiado por Jânio Quadros em sua campanha presidencial. Depois das eleições, ele posicionou-se contrariamente à fixação. O Núcleo Bandeirante sofreu, então, intenso controle sob o comando do prefeito de Brasília, Paulo de Tarso, que previa, entre outras formas de controle, a transferência dos moradores das invasões para as cidades satélites do Gama e Taguatinga, já inauguradas, e também a demolição das edificações. O grande número de incêndios verificados nesse período na cidade foi apontado pelas pessoas que viveram essa época como criminosos. Muitos acreditavam que se tratava de uma estratégia para enfraquecer o movimento de fixação.
Como resposta às investidas oficiais, o movimento alcançou alto índice de organização congregando diferentes categorias de trabalhadores como hoteleiros, professores, donas-de-casa, comerciantes, moradores, estudantes e trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e Imobiliária de Brasília. O Movimento lançou mão de diferentes estratégias de pressão, desde a articulação com creches para abrigar crianças e cursos de alfabetização, até a propaganda explícita, além dos comícios e articulação com alguns parlamentares, que na época se sensibilizaram com a situação.
A vitória do movimento ocorreu com a fixação da cidade, por meio da Lei nº 4.020, de 20/06/61, do Congresso Nacional, no governo João Goulart, pois, nessa época, Brasília não possuía autonomia política. A partir de então, o Movimento passou a lutar pela implantação da infra-estrutura necessária a uma cidade: água, luz, rede de esgoto, pavimentação, entre outros.
Percebe-se, portanto, que o imenso esforço da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, ocasionou de forma próspera para a consolidação do Núcleo Bandeirante como local de moradia aos que vivem na cidade. Trata-se de um esforço conjunto, da comunidade, que criou vínculos cooperativos para que a cidade pudesse se tornar o que é hoje.
A infra-estrutura da cidade foi sendo implantada ao longo da década de 60, momento em que as edificações de madeira vão sendo substituídas, aos poucos, por edificações de alvenaria. Em 1964, o Núcleo Bandeirante passou a integrar a Região Administrativa de Brasília, incluindo-se também nesta área a atual Região Administrativa da Candangolândia. Durante a década de 70, o Núcleo Bandeirante Tradicional (área relativa à Avenida Central, 2ª e 3ª Avenidas) já estava quase todo urbanizado; invasões remanescentes da época da construção.
Em 1989, o Núcleo Bandeirante passou a compor a Região Administrativa VIII, englobando a Candangolândia e o Riacho Fundo, com uma área de 143,43 km². Em 1994, estas duas localidades são transformadas nas RA XIX e XVII e o Núcleo Bandeirante teve sua área reduzida para 82,32 km².
Compõem o Núcleo Bandeirante hoje, os seguintes setores: Núcleo Bandeirante Tradicional, Metropolitana, Setor de Mansões Park Way, Setor Industrial Bernardo Sayão, Setor de Postos e Motéis Sul (EPIA), Setor de Postos e Motéis Sul (Rodovia Brasília/Anápolis- EPNB), Setor Placa da Mercedes, Área de Desenvolvimento Econômico, Núcleos Rurais Vargem Bonita, Córrego da Onça, Colônias Agrícolas NB1, NB 2, Coqueiros, Arniqueira (parte) e Bernardo Sayão.
CRONOLOGIA DE OCUPAÇÃO TERRITORIAL
· 1956 – Almoxarifado de Brasília e comércio básico de abastecimento;
· 1961 – Criada e fixada a Cidade pela Lei nº 4.020, de 20/12/61; - Área 1,15 Km²;
· 1981– Ampliada pela Decisão nº 93/80 CAU de 05/08/80; Área 3,15 Km². Engloba a Vila Metropolitana;
· 1989 – Ampliada pelo Decreto nº 11.921, de 25/10/89 – Lei 049 de 25/10/89, passa a ser denominada Região Administrativa – VIII. Área 143,58Km². Engloba as seguintes localidades: Núcleo Bandeirante tradicional, Metropolitana, Candangolândia, Setor de Mansões Park Way, Núcleo Habitacional Riacho Fundo, Setor Industrial Bernardo Sayão, Setor Postos e Motéis Sul (EPIA EPNB), Combinados Agro-urbanos I e II, Núcleo Rural Vargem Bonita, Colônia Agrícola Riacho Fundo, Núcleos Agro-urbanos NB 1 e NB 2, Colônia Agrícola Sucupira, Granja Riacho Fundo, Catetinho, Zoológico, Granja do Ipê –Fundação Cidade da Paz, Núcleo Rural Córrego da Onça, RPMON Regimento da Polícia Montada e Acampamento do DAE;
· 1994 – Desmembramento das localidades Candangolândia e Núcleo Hortícula Riacho Fundo, transformando-as respectivamente em Regiões Administrativas XIX e XVII - Lei 620 de 15/12/93 e Lei 648 de 27/01/94. Área 82,326 Km².
FONTES:
Administração Regional do Núcleo Bandeirante - Gerência de Planejamento - GEPLAN
Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal
Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico - Depha

Atualizado em Abril de 2014
Clique aqui e confira os dados de matrícula do 2º semestre de 2013.
A EJA no Núcleo Bandeirante
NÚCLEOS OFICIAIS
Período: Noturno
1° segmento (1ª a 4ª) existência de 4 turmas – número total de matriculados: 134 alunos.
2° segmento (3ª a 8ª) existência de 8 turmas – número total de matriculados: 329 alunos.
Período: Noturno
3° segmento (Ensino Médio) existência de 11 turmas – número total de matriculados: 553 alunos.
Fonte: Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante
NÃO-OFICIAIS
Aulas de Português e Matemática
Informações: Administração Regional do Núcleo Bandeirante - 3ª Avenida, Praça Padre Roque.
Fonte: Sede do Núcleo de Cultura do Núcleo Bandeirante - 3ª Av. AE 04 (parte).
| Anexo | Tamanho |
|---|---|
| nucleobandeirantedadoseja.jpg | 81.78 KB |
| NOME | PARTIDOS | TOTAL GERAL | Nº | Núcleo Bandeirante |
| DE VOTOS | Votos/Classificação | |||
| Arlete Sampaio | PT | 35.466 | 1 | 665 4º |
| Benício Tavares | PTB | 26.252 | 2 | 266 22º |
| Eurides Brito | PMDB | 24.065 | 3 | 392 8º |
| Zé Edimar | PMDB | 23.643 | 4 | 202 29º |
| Paulo Tadeu | PT | 21.320 | 5 | 201 30º |
| Augusto Carvalho | PPS | 17.868 | 6 | 485 6º |
| Gim Argelo | PMDB | 17.868 | 7 | 332 12º |
| Chico Vigilante | PT | 17.592 | 8 | 249 23º |
| Rôney Nemer | PSD | 15.433 | 9 | 207 28º |
| Izalci | PFL | 14.958 | 10 | 269 19º |
| Erika Kokay | PT | 14.610 | 11 | 276 18º |
| Leonardo Prudente | PMDB | 13.459 | 12 | 268 19º |
| Chico Floresta | PT | 12.689 | 15 | 225 25º |
| Vigão | PPB | 12.085 | 16 | 314 13º |
| Anilceia Machado | PSDB | 11.927 | 17 | 65 80º |
| Eliana Pedrosa | PL | 11.817 | 18 | 142 40º |
| Odilon Aires | PMDB | 11.495 | 19 | 523 5º |
| Cauhy | PFL | 10.930 | 21 | 2.039 1º |
| Pedro Passos | PSD | 10.590 | 25 | 132 43º |
| Chico Leite | PCdoB | 10.558 | 27 | 161 36º |
| Xavier | PSD | 7.804 | 33 | 104 54º |
| Junior Brunelli | PPB | 7.665 | 34 | 85 64º |
| Fábio Barcellos | PL | 7.179 | 40 | 164 35º |
| Peniel Pacheco | PSB | 6.114 | 48 | 245 24º |
Fonte: TSE 2002
| Nº. | Nome | Partido | nº de votos | Núcleo Bandeirante |
| nº de votos / Classificação | ||||
| 1 | Arruda | PFL | 324.248 | 6.416/1º |
| 2 | Filippelli | PMDB | 166.958 | 4.880/2º |
| 3 | Maninha | PT | 98.049 | 1.844/4º |
| 4 | Agnelo Queiroz | PCB | 95.879 | 2.023/3º |
| 5 | Sigmaringa Seixas | PT | 78.580 | 1.340/6º |
| 6 | Pastor Jorge | PMDB | 41.288 | 775/7º |
| 7 | Tático | PSD | 29.997 | 231/14º |
| 8 | Fraga | PMDB | 27.939 | 374/11º |
Fonte: TSE 2002
População total e taxa média geométrica de crescimento anual.
|
ANO
|
População
|
||
|
2000
|
Urbana
|
Rural
|
Total
|
|
36.472
|
---
|
36.472
|
|
FONTES - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE . Censo Demográfico – 2000.
|
POPULAÇÃO
|
||||
|
1996
|
2000
|
Taxa de crescimento anual
|
||
|
Valor absoluto
|
%
|
Valor absoluto
|
%
|
|
|
24.000
|
1,72
|
36.472
|
1,78
|
3,87
|
FONTES - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Contagem da População - Censo Demográfico - 2000 e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH - Subsecretaria de Política Urbana e Informação - SUPIN - Diretoria de Política Urbana e Informação - DIPOL - Gerência de Estudos de Demanda Populacional – GEPOP. 1996/2000.
População estimada, por sexo, segundo os grupos de idade.
|
GRUPOS
DE
IDADE
|
POPULAÇÃO
|
|||||
|
1998
|
1999
|
|||||
|
Total
|
Masculino
|
Feminino
|
Total
|
Masculino
|
Feminino
|
|
|
0 – 4
|
2.859
|
1.445
|
1.414
|
2.931
|
1.498
|
1.433
|
|
5 – 9
|
2.827
|
1.426
|
1.401
|
2.869
|
1.427
|
1.442
|
|
10 – 14
|
2.986
|
1.526
|
1.460
|
2.974
|
1.527
|
1.447
|
|
15 – 19
|
3.682
|
1.722
|
1.960
|
3.763
|
1.761
|
2.002
|
|
20 – 24
|
3.880
|
1.806
|
2.074
|
4.096
|
1.910
|
2.186
|
|
25 – 29
|
3.324
|
1.548
|
1.776
|
3.428
|
1.590
|
1.838
|
|
30 – 34
|
3.006
|
1.381
|
1.625
|
3.077
|
1.409
|
1.668
|
|
35 – 39
|
2.672
|
1.231
|
1.441
|
2.803
|
1.292
|
1.511
|
|
40 – 44
|
2.232
|
1.064
|
1.168
|
2.366
|
1.119
|
1.247
|
|
45 – 49
|
1.782
|
828
|
954
|
1.949
|
913
|
1.036
|
|
50 – 54
|
1.334
|
638
|
696
|
1.441
|
688
|
753
|
|
55 – 59
|
1.006
|
521
|
485
|
1.063
|
537
|
526
|
|
60 – 64
|
753
|
398
|
355
|
814
|
434
|
380
|
|
65 – 69
|
532
|
255
|
277
|
555
|
268
|
287
|
|
70 - 74
|
391
|
193
|
198
|
408
|
197
|
211
|
|
75 - 79
|
254
|
102
|
152
|
271
|
107
|
164
|
|
80 e mais
|
281
|
106
|
175
|
304
|
113
|
191
|
|
TOTAL
|
33.801
|
16.190
|
17.611
|
35.112
|
16.790
|
18.322
|
|
GRUPOS
DE
IDADE
|
POPULAÇÃO PROJETADA (em 1º.07) |
|||||
|
2004
|
2005
|
|||||
|
Total
|
Homens
|
Mulheres
|
Total
|
Homens
|
Mulheres
|
|
|
0 – 4 |
3.186
|
1.653
|
1.533
|
3.215
|
1.639
|
1.576
|
|
5 – 9 |
3.071
|
1.547
|
1.523
|
3.102
|
1.606
|
1.496
|
|
10 – 14
|
3.016
|
1.469
|
1.547
|
3.031
|
1.462
|
1.569
|
|
15 – 19
|
3.582
|
1.760
|
1.822
|
3.550
|
1.742
|
1.808
|
|
20 – 24
|
4.438
|
2.039
|
2.398
|
4.427
|
2.034
|
2.393
|
|
25 – 29
|
4.450
|
2.030
|
2.419
|
4.593
|
2.110
|
2.483
|
|
30 – 34
|
3.562
|
1.604
|
1.958
|
3.647
|
1.626
|
2.021
|
|
35 – 39
|
3.212
|
1.475
|
1.737
|
3.280
|
1.504
|
1.776
|
|
40 – 44
|
2.942
|
1.376
|
1.566
|
3.046
|
1.422
|
1.624
|
|
45 – 49
|
2.605
|
1.246
|
1.359
|
2.693
|
1.285
|
1.407
|
|
50 – 54
|
2.207
|
1.087
|
1.120
|
2.366
|
1.166
|
1.200
|
|
55 – 59
|
1.475
|
732
|
743
|
1.607
|
805
|
801
|
|
60 – 64
|
1.021
|
514
|
507
|
1.075
|
532
|
543
|
|
65 – 69
|
714
|
385
|
329
|
751
|
403
|
349
|
|
70 – 74
|
456
|
209
|
247
|
473
|
218
|
255
|
|
75 – 79
|
292
|
127
|
165
|
304
|
132
|
172
|
|
80e mais
|
399
|
130
|
269
|
410
|
134
|
276
|
|
TOTAL
|
40.629
|
19.384
|
21.245
|
41.568
|
19.819
|
21.749
|
FONTE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Contagem da População - 1996 e Censo Demográfico - 2000 e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH - Subsecretaria de Política Urbana e Informação - SUPIN - Diretoria de Política Urbana e Informação - DIPOL - Gerência de Estudos de Demanda Populacional - GEPOP
O caráter de cidade aberta permitiu formar-se no Núcleo Bandeirante uma população composta por pioneiros oriundos de todas as áreas do país, com interesses e habilidades díspares, gerando uma comunidade diversificada nos aspectos econômicos, político, social e cultural. O apego dos pioneiros à cidade por eles construída, configurado, entre outras coisas, na luta pela fixação, forjou um saudável “bairrismo” que os impediu de transferirem-se para outras localidades e fortaleceu laços de vizinhança em mais de quarenta anos de convivência, constituindo uma comunidade integrada.
A população total da Região Administrativa do Núcleo Bandeirante - RA VIII, segundo contagem realizada pelo IBGE em 2000, é de aproximadamente 36.400 habitantes, sendo que destes, 22.400 são da área urbana e 14.000 referentes ao Park Way e Núcleos rurais Vargem Bonita e Córrego da Onça.
Dados ambientais
O espaço natural do Núcleo Bandeirante, cortado pelo Córrego Riacho Fundo, trouxe um caráter particular que permitiu a manutenção de atividade agrícola integrada à área urbana. A topografia apresenta desníveis suaves e os solos são do tipo turfa, lato-solo, arenito principalmente. O relevo apresenta altitudes médias de 1.030m. As precipitações, 1.700 mm anuais, ocorrem com maior intensidade no período de outubro a janeiro, diminuindo um pouco nos meses de fevereiro a maio e praticamente desaparecendo de junho a setembro. A intensa arborização da área mantém o clima ameno e agradável com temperaturas médias entre 11 e 30 graus. A área urbana é distribuída ao longo de avenidas largas e paralelas que facilitam a circulação. O uso do solo é feito de maneira setorizada, apresentando áreas próprias para residência, comércio, e outros.
A vegetação da RA VIII – Núcleo Bandeirante, é dividida em três tipos predominantes:
a) Cerrado: o cerrado é a fitofionomia mais freqüente e característica do Distrito Federal. Por ser usado como fonte de lenha e pastagem, exige uma enorme variabilidade estrutural havendo variação de altura e densidade, conforme o grau de intervenção humana na área considerada.
b) Campo: os campos usualmente se situam sobre solos arenoso, rasos e duros, nos quais ocorre uma real deficiência de água durante os meses secos. Podem chegar a recobrir a totalidade das chapadas arenosas, topos e encostas de morros. Caracterizam-se pela grande quantidade de gramíneas e outras ervas, que raramente, alcançam mais de um metro de altura. Árvores e arbustos são raros, chegando, mesmo, a inexistir.
c) Mata Ciliar: a mata ocorre ao longo dos rios, córregos e outros cursos d’água. Esse tipo de mata pode ser dividido em: mata ciliar úmida ou inundada e mata ciliar seca.
O solo da Região Administrativa do Núcleo Bandeirante - RA VIII, é característico de região de clima tropical e vegetação de cerrado. Caracteriza-se pela baixa fertilidade natural, reduzidas taxas de matéria orgânica, elevados teores de alumínio e ocorrência de depósitos detrítico-lateríticos. Estes solos têm sido caracterizados como pouco férteis e, conseqüentemente, com baixa produtividade agrícola, devido à sua grande acidez.
Movimentos de Assistência Social
1- CDS – Centro de Desenvolvimento Social.
End: Av. Central área para serviços públicos, Lote “E”.
2- ICS - Instituto Candango de Solidariedade.
End: 3ª Av. AE 04 (parte).
3- Creche do Núcleo Bandeirante – Philomena Leporoni Mazzola.
End: 3ª Av. AE 02 lotes “O” e “P”.
4- Lar Educandário Nossa Senhora do Mont. Serrat.
End: 3ª Av. AE 07 lote “N”.
5- COSE/ CEBEM/ FSS.
End: AE 22 próximo ao Bloco 1.915- Divinéia – NB.
6- CEPAIB - Obra Assistencial Cantinho do Idoso.
End: Av. Contorno AE 07 lote “L” - NB.
7- Sociedade Cristã Maria e Jesus.
End: SAIS - Setor de Áreas Isoladas Sul (Setor Juscelino Kubistchek) lote “C” – Epia Sul.
8- Obras Sociais São João Bosco.
End: 3ª Av. Praça Padre Roque Projeção 03.
9- IAPC - Instituto de Apoio aos portadores de Câncer.
End: 3ª Av. AE 05 lote